A conclusão do inquérito sobre a morte
de Fabíola Santos Corrêa, 12 anos, assassinada por duas amigas em um matagal e
encontrada sem o coração na última quinta-feira (07) em São Joaquim de Bicas,
na região metropolitana, apontou o possível envolvimento de traficantes no
crime.
Segundo o delegado Enrique Solla,
responsável pelo caso, o crime foi cometido por duas garotas de 13 anos que,
assim como Fabíola, namoravam traficantes de uma gangue da região. Ainda,
segundo Solla, as adolescentes não demonstraram arrependimento durante o
depoimento, chegando a rir em alguns momentos.
Uma das meninas confessou o crime para a
polícia, e disse que a intenção delas era "dar um susto" em Fabíola
para que, caso ela fosse pega por membros da gangue rival, não contasse detalhes
do envolvimento das garotas com o tráfico de drogas.
Requintes de crueldade
Fabíola foi levada para o matagal, e
jogada no chão. Uma das adolescentes contou que encostou uma faca no pescoço da
vítima, que tentou se defender. Na briga, a garota acabou sofrendo um corte no
pescoço e caiu. Com a situação fora de controle, as outras adolescentes
resolveram matá-la ali mesmo. Fabíola ainda foi agredida com um golpe de barra
de ferro na cabeça.
Segundo o delegado, a adolescente contou
também que, com Fabíola já caída, as duas abriram o peito da garota e
arrancaram o coração dela, que ainda batia. A intenção seria levar o órgão como
uma espécie de prova para contar às mães que as meninas estavam sendo ameaçadas
por traficantes.
As duas adolescentes foram levadas para
o Centro de Internação Provisória São Jerônimo, no bairro Horto, região Leste
da capital.
fonte: portal r7
fonte: portal r7